Criação do Cartório de Registro Civil de Marília

Paulo Corrêa de Lara, escritor e ex – serventuário da justiça, em sua obra “MARILIA – SUA TERRA, SUA GENTE, destaca:

Criado o Distrito de Paz de Marília, pela Lei nº 2161 de 22 de dezembro de 1926, foi o mesmo instalado em 18 de setembro de 1.927. O Distrito de Paz abrangia somente as terras das vertentes do Rio Feito (na Lei acima mencionada a este curso de águas é dado o nome da sua nascente “Rio Presidente Tibiriça”. Do lado das vertentes do Rio do Peixe, já havia o Distrito Policial de Alto Cafezal, pertencente a Campos Novos do Paranapanema. O Distrito criado pertencia ao Município de Cafelândia, Comarca de Pirajuí. Como não havia casa no Distrito para a instalação do Cartório, este foi instalado provisoriamente no prédio construído no território do Distrito Policial, mas logo foi construído prédio próprio na Avenida Sampaio Vidal, que se delineava ao lado e no Patrimônio de Marília, para onde o Cartório se mudou. Seu titular empossado temporariamente e depois efetivado, foi o Cel. Rodolpho Negreiros.

Em 1928, pela Lei 2320, de 24 de dezembro, Marília é elevada a Município. Em 1933 foi elevada a Comarca. Nesse período de tempo, foram inúmeras as escrituras lavradas no Cartório de Paz, cujo arquivo, com a criação da Comarca, foi transferido: os livros de escrituras ímpares para o 1º Tabelião e os livros de escrituras pares para o 2º Tabelião.

O Cartório de Registro Civil de Marília, por vários anos continuou com o Cel. Rodolpho Negreiros e, após o seu falecimento, foi provido no mesmo ofício o Dr. José de Freitas Guimarães. Depois, em virtude de permuta, a Sebastião Gonçalves Sobrinho, que foi sucedido por Antonio Afrânio Gonçalves. Com o seu falecimento em outubro de 1.982, sucedeu-lhe o atual Oficial Antonio Francisco Parra.

Homenagem de 50 anos ao Oficial Antônio Francisco Parra

A importância do Cartório